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Campeão, Jô deu a volta por cima na carreira após se converter e abandonar vícios: “Fama corrompe”

Jô é campeão brasileiro de 2017 pelo Corinthians, um dos artilheiros da competição e candidato a melhor jogador do ano. Hoje evangélico, o atacante já havia sofrido com o deslumbre da fama, tornado-se alcoolatra e prejudicado a própria carreira e sua família.

Porém, após se converter, Jô – que jogou por grandes clubes, como o Manchester City, Internacional e Atlético-MG (onde conquistou a Taça Libertadores da América em 2013), e chegou a disputar a Copa do Mundo 2014 pela Seleção Brasileira – mudou de vida.

“Eu venho de uma família humilde. Meu pai minha mãe sempre trabalhando muito para colocar a comida em casa. Eu e meu irmão tínhamos o sonho de sermos jogador de futebol e meu pai sempre buscou isso junto com a gente. Depois, por uma infelicidade da vida, o meu irmão faleceu e interrompeu o sonho dele de ser jogador. Então ele me deu uma força maior para cumprir o que a gente conversava”, disse, relembrando a influência do pai.

A esposa do atacante, Claudia Santos, foi quem agiu para que o marido conhecesse o Evangelho, e passou a orar por ele todos os dias. “Foi no mundo que eu conheci o meu esposo, sem ter direção de Deus. Eu só tinha 22 anos e ele só tinha 18”, explicou Claudia.

“A minha carreira estava iniciando quando eu fui jogar na Rússia. Era muito novo, ganhava um salário muito bom para os jovem de 17 anos”, contou o atacante, contextualizando o que o levou ao vício nas bebidas e à promiscuidade.

“Quando ele se casou comigo, ele se tornou uma outra pessoa. Ele bebia, ele traía e me enganava muito. Isso fez com que eu tivesse muita raiva dentro de mim”, disse ela, contando como viveu momentos conturbados.

Jô admitiu que a fama e as facilidades de uma vida com muito dinheiro o tiraram do chão: “A fama me corrompeu para que eu usasse álcool. Vivi uma vida totalmente sem direção eu achava que era dono do mundo e acabava fazendo as coisas. Aí veio o desrespeito, saía e não tinha hora para voltar, meus pais se preocupavam também. Eu não queria escutar ninguém”, contou.

O vazio existencial era disfarçado com a companhia de outras mulheres e muitas bebidas. Até mesmo em uma fase de grandes conquistas, como o título da Libertadores em 2013 e a convocação para a Copa do Mundo 2014, os problemas internos continuavam atormentando o atacante e seu relacionamento.

“As brigas continuavam dentro de casa e eu passei um ano sem fazer gol. Como atacante eu achava que tudo isso era uma fase, que ia passar, mas isso não foi acontecendo. Foi aí que deu um estalo”, contou. “O que que eu estou fazendo com a minha vida? Ela está indo para o buraco. O lugar onde eu fui artilheiro, hoje jornalistas estão falando mal de mim, os jogadores viram as costas para mim. Estou há um ano sem fazer gol estava”, prosseguiu, reproduzindo o pensamento que teve na época.

Segundo Claudia, o auxílio de pastores foi essencial para que Jô se abrisse e o casamento fosse restaurado: “Eles falavam: ‘Primeiro busque a Deus e as demais coisas vão ser acrescentadas’, mas eu não colocava meu marido para mim como as demais coisas, meu marido era meu marido. Eu tinha essa ignorância espiritual muito grande”, contou, afirmando que foi aconselhada de forma sábia por uma irmã na fé: “Ela falou: ‘Deus vai trazer seu marido transformado, porque quando a sua entrega for para Deus, Deus vai te dar o seu marido’. Lembro como se fosse hoje. Eu voltei com meu coração completamente rasgado para Deus’”, concluiu.

Fonte: Gospel Mais