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“Deus me trouxe aqui na presidência”, diz Michel Temer durante reunião com deputados

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta semana, às vésperas de completar um ano à frente do governo, que Deus o colocou no posto e sua intenção é deixar marcas que ajudem o país no futuro.

Temer – que completou um ano no cargo no último dia 12 de maio, sexta-feira – discursou em um encontro com a bancada de deputados federais do estado de São Paulo, e afirmou que tem compreensão de que chegou ao Palácio do Planalto por permissão de Deus.

No discurso, disse que após ter cumprido seis mandatos como deputado federal, chegou à conclusão de que deveria desistir da carreira política no Parlamento, e aí, surgiu a possibilidade de ser candidato a vice na chapa com Dilma Rousseff (PT), em 2010.

“Eu fui para essa história de vice, […] aconteça o que acontecer, ganhou, não ganhou, já fiz o que deveria fazer”, disse o presidente, sobre o pensamento que teve à época. “Mas veja o que é destino? O destino me levou para vice e agora me trouxe aqui. Numa tarefa, convenhamos, não fácil, complicada. No momento uma recessão extraordinária, em uma recessão”, afirmou.

Convicto de que as coisas não acontecem por acaso, Temer frisou que caiu em sua responsabilidade a oportunidade de reestruturar as leis e organização do país para que o crescimento futuro seja possível.

“Mas vejam o que aconteceu: Deus me trouxe aqui na presidência, num momento complicadíssimo. Porque não é só a complicação da recessão, que é uma verdade evidente, uma recessão extraordinária. Mas também politicamente complicado, com vários fatores que todos conhecemos”, disse.

Temer ainda ressaltou sua diretriz de governar sempre dialogando com o Poder Legislativo: “Nós estamos caminhando. Por quê? Porque eu, ao longo do tempo, sempre tive esta ideia muito acentuada, na verdade, incrustada no meu espírito. Quem governa é Executivo e Legislativo”, pontuou.

Disposto a sofrer críticas, o presidente afirmou estar olhando para o futuro, com medidas que, segundo ele, não o beneficiarão, mas serão importantes para o Brasil.

“Convenhamos, em dois anos e oito meses, se a gente não deixar uma marca determinada no governo, primeiro nós vamos prejudicar com nossa entrada. ‘O sujeito chegou aí, era vice, foi a presidente, e não deixou nenhuma marca no País, não preparou o País para o futuro’”, comentou.

“Aquilo que nós estamos fazendo, particularmente no Executivo… Eu pessoalmente não vou desfrutar daquilo que está acontecendo agora”, argumentou, salientando que as medidas duras são pensadas a longo prazo: “Ainda há umas certas incompreensões. Vocês verão como, no começo do ano que vem haverá compreensão do que foi feito neste período, e daí, todos desfrutarão”.

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